quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Professora Marlene realiza atividades sobre o Centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré

Durante vários dias a Escola Julieta vem fazendo várias atividades voltadas para a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, em vista a comemoração de seu centenário. Agora mesmo, podemos conferir as lindas atividades realizadas pela professora Marlene Avelar com sua turma do 3º ano.

Os alunos foram ao laboratório de informática e pesquisaram sobre o tema e se encantaram com tantas novidades e imagens referentes ao assunto. Depois, produziram textos, ilustraram e na volta para a sala de aula a professora leu e mostrou imagens de belos livros do acervo da sala de leitura, onde retratam a Estrada de Ferro Madeira Mamoré na íntegra, com fotografias antigas desde a época de sua construção.
"Os alunos gostaram tanto dos livros que queriam levá-los para casa."  - Disse a professora Marlene e assim tiveram  muitas informações sobre o assunto.
 Vamos ver as fotos do belo trabalho do 3º ano.























Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mapa da EF Madeira-Mamoré (1904).

Autoridades em inauguração de trecho (1912).

Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia no atual estado deRondônia, no Brasil.
Foi a 15ª ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas entre 19071912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM.
Após duas tentativas fracassadas para a sua construção no século XIX, espalhou-se o mito de que, mesmo com o todo o dinheiro do mundo e metade de sua população trabalhando nas suas obras, seria impossível construí-la. O empreendedor estadunidense Percival Farquhar aceitou o desafio e teria afirmado "(...) vai ser o meu cartão de visitas".[1]
Foi a primeira grande obra de engenharia civil estadunidense fora dos EUA após o início das obras então ainda em progresso no Canal do Panamá. Com base naquela experiência, para amenizar as doenças tropicais que atingiram parte dos mais de 20 mil trabalhadores de 50 diferentes nacionalidades, Farquhar contratou o sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, que visitou o canteiro de obras e saneou a região.
A EFMM garantiu para o Brasil a posse da fronteira com a Bolívia e permitiu a colonização de vastas extensões do território amazônico, a partir da cidade de Porto Velho, fundada em4 de julho de 1907.
Em 2011, o Governo do Estado de Rondônia condecorou in memorian com a comendaMarechal Rondon, Percival Faquhar e os 876 americanos que comandaram a construção da ferrovia.
Em 2012, comemora-se o centenário de sua inauguração. Em fevereiro foi instalado o Comitê Pró-Candidatura da EFMM a Patrimônio Mundial da Unesco. [2]

Índice

  [esconder

[editar]História

A ideia da ferrovia nasceu na Bolívia, em 1846, quando o engenheiro boliviano José Augustin Palácios convenceu as autoridades locais de que a melhor saída de seu país para o oceano Atlântico seria pela bacia Amazônica. O pensamento do engenheiro justificava-se na dificuldade para transpor a cordilheira dos Andes e na distância do oceano Pacífico dos mercados da Europa e dos EUA. Foi então, em1851, que o governo dos Estados Unidos - interessado na melhor saída para a importação de seus produtos - contratou o tenenteLardner Gibbon para estudar a viabilidade do empreendimento via rio Amazonas. Em 1852, Gibbon concluiu o trajeto Bolívia-Belém, descendo pelo lado boliviano os rios GuaporéMamoréMadeira e Amazonas, ratificando a ideia do Palácios, quando demonstrou que uma viagem dos Estados Unidos para La Paz pelo caminho dos rios amazônicos, com o advento de uma ferrovia margeando as cachoeiras do rio Madeira, demoraria 59 dias, contra os 180 dias pelo Oceano Pacífico que, além da distância, somava a dificuldade de contornar o Cabo Horn.[3]

[editar]A Madeira-Mamoré Railway Co.

Posteriormente, por efeito da assinatura do Tratado de Petrópolis (1903), no contexto do ciclo da borracha e da Questão do Acre, com a Bolívia, que conferiu ao Brasil a posse deste Estado, iniciou-se a implantação da Madeira-Mamoré Railway. O seu objetivo principal era vencer o trecho encachoeirado do rio Madeira, para facilitar o escoamento da borracha boliviana e brasileira, além de outras mercadorias, até um ponto onde pudesse ser embarcada para exportação, no caso Porto Velho, de onde as mercadorias seguiam por via fluvial, pelo mesmo rio Madeira e, então, pelo rio Amazonas até o oceano Atlântico. Anteriormente, esses produtos eram transportados com precariedade em canoas indígenas, sendo obrigatória a transposição das cachoeiras no percurso.
No início de 1907, o contrato para a construção da ferrovia foi encampado pelo empreendedor estadunidense Percival Farquhar.[3]
O último trecho da ferrovia foi finalmente concluído em 30 de abril de 1912, ocasião em que se registrou a chegada da primeira composição à cidade de Guajará-Mirim, fundada nessa mesma data. Em 1º de agosto, a EFMM foi inaugurada.

[editar]O século XX: decadência e crise

Durante a 2ª Guerra Mundial, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré voltou a ter grande valor estratégico para o Brasil, operando plenamente para suprir o transporte de borracha, utilizada no esforço de guerra aliado. Em 1957, quando ainda registrava um intenso tráfego de passageiros e cargas, a ferrovia integrava as dezoito empresas constituintes da Rede Ferroviária Federal.
Em 25 de maio de 1966, depois de 54 anos de atividades, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré teve sua desativação determinada pelo então Presidente da República Humberto de Alencar Castelo Branco. A ferrovia deveria ser, porém, substituída por uma rodovia, a fim de que não se configurasse rompimento e descumprimento do Acordo celebrado em Petrópolis, em 1903. Tal rodovia materializou-se nas atuais BR-425 e BR-364, que ligam Porto Velho a Guajará-Mirim. Duas de suas pontes metélicas ainda servem ao tráfego de veículos. Em 10 de julho de 1972 as máquinas apitaram pela última vez. A partir daí, o abandono foi total e, em 1979, o acervo começou a ser vendido como sucata para a siderúrgica de Mogi das Cruzes, em São Paulo.
Voltou a operar em 1981 num trecho de apenas 7 quilômetros dos 366 km do percurso original, apenas para fins turísticos, sendo novamente paralisada por completo em 2000.

[editar]O século XXI: o tombamento

Após cinco anos de paralisação, em 2 de novembro de 2005, uma composição faria uma única viagem, transportando convidados para participar de uma missa de Finados no Cemitério da Candelária, em memória às centenas de operários de diversas nacionalidades que faleceram durante a construção da ferrovia [4].
Finalmente, a 10 de novembro de 2005, a ferrovia histórica foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN) [5]. Em 28 de dezembro de 2006, o ministro da Cultura Gilberto Gil homologou, através da Portaria 108, o tombamento da EFMM como Patrimônio Cultural Brasileiro.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN)após minuciosa análise do projeto executivo,autorizou através do seu Superintendente em Rondônia, Beto Bertagna,em novembro de 2011 o início das obras de restauração da grande oficina da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que possui 5.700 m2 e 13 metros de altura.
Para o arquiteto e urbanista Giovani Barcelos, do IPHAN, “as obras de restauração do conjunto rotunda/girador/oficina marcarão uma mudança no modo de ver a relação do rio Madeira com Porto Velho. A cidade está virada “de costas” para o rio e a recuperação de uma área como o pátio da EFMM, complementada pela obra que se iniciou, fará que a população, através do contato, se aproprie do rio como parte da paisagem.” “ Esta obra será mais um passo para que a cidade una dois dos seus maiores patrimônios: o histórico (EFMM) e o natural (rio Madeira).
O trabalho de revitalização pago pelas compensações dos impactos causados pela construção das Usinas hidroelétricas de São Antônio e Jirau no Rio Madeira deverá estar concluído até 2014, e prevê também o funcionamento das locomotivas, como trem turístico, no trecho entre a Estação de Porto Velho e Santo Antônio, totalizando aproximadamente 8 quilômetros.

Outros sites: http://www.portovelho.ro.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=51&Itemid=73


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