A Escola Julieta Vilela Velozo recebeu nesta ultima semana, logo após a volta as aulas, uma palestra sobre a raiva animal ministrada pelo IDARON, onde todas as turmas foram contempladas com a mesma. Os alunos gostaram muito do tema, aprenderam e agora já estão melhores preparados para lidar e conviver com seus animais de estimação.
Durante as palestras foram tiradas algumas fotos onde podemos conferir. A nossa Escola agradece as palestrantes e apoia essa ideia.
CONHEÇAM SOBRE A RAIVA DOS ANIMAIS - TEXTO INFORMATIVO A BAIXO
A raiva é uma doença contagiosa
causada por um vírus que pode afetar os animais (mamíferos) e o homem. A
transmissão se dá através do contato com a saliva de um animal doente,
principalmente pela mordedura. É preciso compreender que nem toda mordida de
cão ou gato transmite a raiva. É necessário que o animal seja portador do
vírus para que haja a transmissão da doença.
|
Na natureza, o
morcego hematófago - que se alimenta de sangue - é um dos mais importantes
transmissores da raiva para outras espécies animais e para o homem.
Os principais sinais clínicos da raiva são: mudança de hábitos e/ou
comportamento (o animal passa a se esconder ou agir de maneira diferente do
usual), agressividade, salivação (o animal baba muito) e paralisia. É
importante salientar que nem todo cão ou gato que saliva (baba) está com raiva.
No caso dessa doença, ocorre paralisia dos músculos faciais, o que impede a
deglutição da saliva, daí a impressão do animal estar babando. Animais
intoxicados por alguns tipos de venenos (inseticidas, etc.) ou muito estressados
também podem salivar abundantemente, mas sem qualquer relação com a raiva.
Da mesma forma, nem
todo animal agressivo possui a raiva. Na maioria das vezes, a agressividade
como único sintoma é um problema apenas comportamental (cães medrosos, dominantes
ou traumatizados por apanhar).
Os sinais clínicos
nos humanos são bem parecidos com os que ocorrem em animais.
A
raiva é uma doença incurável, portanto, deve haver um controle rigoroso da vacinação dos
animais domésticos e do campo. A
vacina é a única maneira de controlar a doença.
Animal
|
Risco
de transmissão
|
Prevenção
|
cães e gatos
|
alto
|
vacinação
|
morcegos
|
alto
|
não
existe
|
bovinos, eqüinos, caprinos e ovinos
|
médio
|
vacinação
|
camundongos, hamsters, coelhos e
outros roedores
|
baixo
|
não
existe
|
*Fonte Instituto
Pasteur
Se uma pessoa é
mordida ou arranhada por um cão ou gato que não esteja vacinado, ou de origem
desconhecida (cão ou gato de rua), esse animal deve ser capturado e permanecer
em observação por 10 dias.
Caso ele não apresente sinais clínicos da doença durante o período de
observação, não será necessário nenhum procedimento ou tratamento para a
vítima. Porém, se o animal morrer (mesmo sem ter apresentado sinais da doença),
desaparecer ou não puder ser capturado para cumprir o período de observação, a
pessoa deve se dirigirimediatamente a
um posto de saúde para receber o tratamento contra a raiva.
É importante
salientar que, uma vez manifestados os sintomas de raiva no humano, o
tratamento é ineficaz, e levará a pessoa à morte. Em fevereiro de 2009 foi
reportado o primeiro caso de cura da raiva em um paciente no Brasil. Embora
essa tenha sido uma ótima notícia, foi um caso raríssimo e não pode ser
considerado ainda um avanço. Por isso, o atendimento médico deve ser feito
prontamente para avaliação dos riscos, pois a doença ainda é fatal em 100% dos
casos confirmados da doença no homem.
O tratamento curativo
não está disponível para animais. No caso de um animal doméstico não vacinado
ser mordido por um outro animal portador do vírus da raiva, ele certamente
adoecerá e morrerá num prazo de 10 dias.
As campanhas de
vacinação são importantíssimas no controle da raiva. Mas se o animal já recebe
a vacina antirrábica anualmente, em clínicas veterinárias, não é necessário
revaciná-lo nas campanhas, desde que a vacina esteja em dia.
Além dos cães, gatos
e morcegos, que apresentam alto risco de transmissão da raiva, outros animais
também podem ser transmissores, como equinos, bovinos, caprinos e ovinos, que
podem ser vacinados e apresentam um grau médio de transmissão da raiva para
humanos.
Pequenos roedores como hamsters, camundongos, ratos, coelhos e outros, podem
transmitir a doença, mas eles apresentam um risco baixo de transmissão da
raiva. Não existe vacina para esses animais. Já
os ferrets (furões) devem ser vacinados contra a raiva anualmente com a mesma
vacina utilizada para cães e gatos.
De maneira geral,
diante de uma caso de mordedura ou arranhadura por qualquer animal, a primeira
providencia a ser tomada, e altamente eficaz, é lavar o ferimento com água e
sabão/detergente. Isso dificulta a penetração do vírus nos tecidos mais
profundos, impedindo que ele atinja as terminações nervosas por onde se
propaga.
Após isso, capturar o
animal, se possível, e procurar um posto de saúde. O médico, com a ajuda do
veterinário, irá avaliar o risco que o animal agressor apresenta e se é
necessário fazer o tratamento antirrábico no paciente.
Informações detalhadas sobre prevenção e tratamento da raiva:
Curiosidade: "No
passado, convencionou-se chamar agosto como "o mês do cachorro
louco", porque nessa época, ou seja, época de mudança de estação
primavera/verão, ocorriam os cios das cadelas, havendo assim maior aglomeração
dos animais para o acasalamento, e conseqüentes motivos para agressões entre os
cães e transmissão da raiva." (Humberto
Clemente - med. veterinário).
Independente desse
fato, a raiva pode ocorrer em qualquer época do ano. Seu animal deve estar
sempre com a vacinação em dia
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