segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Escola Julieta Vilela Velozo - Classificada também em memórias Literárias para a Fase Estadual nas Olimpiadas de Lingua Portuguesa

É com muito carinho e orgulho que divulgamos a nossa escola mais uma vez! E dessa vez é a bela classificação nas Olimpíadas de Língua Portuguesa Fase Estadual - A Escola Julieta Vilela Velozo, já está classificada na categoria de  POESIA e agora estamos divulgando que chegamos também na Fase Estadual com a categoria de "Memórias Literárias".
O texto vencedor está logo a baixo, o aluno vencedor é o Thiago pereira de Souza do 8º Ano ( na foto ao lado) 

Parabenizamos agora o nosso aluno Thiago por essa brilhante classificação e também á professora Anicléia a qual direcionou esse trabalho.


ESTE É O TEXTO CLASSIFICADO!

Título: Minha Colorado Querida

Desde que nasci, moro aqui em Colorado. Isso faz apenas 12 anos. Moro no Bairro Santa Luzia e estudo na Escola Estadual Julieta Vilela Velozo.
Minha cidade continua crescendo igual a mim.  É dinâmica, alegre, tem morros e vai inaugurar uma rodoviária nova bem legal! Tem asfalto, mercado, lojas, energia elétrica e água encanada. Colorado tem policia, prefeito, vereadores e juiz.
Mas, nem sempre foi assim, como diz nossa professora Adalbrair, que se mudou de Guairá com apenas 11 anos de idade para cá em março de 1977, junto com sua família que fretou um caminhão, e como o percurso durou uma semana, comiam apenas uma deliciosa farofa que sua mãe preparou no inicio da viagem: “Quando aqui cheguei a única energia que existia era a solar, a luz de a base de lamparina ou velas, e a água era puxada de poços ou igarapés que se faziam cacimbas. Tempos depois a CERON se instalou na cidade e fornecia energia apenas 12 horas por dia, das 10 da manhãs 10 da noite. Fui estudar a noite e a escola tinha um motor a manivela e umas lamparinas velhas com a luz um dia vermelha outro dia amarela, e quando chovia era um Deus nos acuda para não cair nas ruas morradas e lisas. Naqueles tempos, era muito fácil de se contrair malaria, e quando isso acontecia, levava-se o doente ao farmacêutico Jô Sato que foi um grande salvador de mulheres, crianças e homens.”
Antigamente Colorado se chamava KM 21 e só existia muita mata. Andava-se de cavalos, charretes ou a pé mesmo. Quando passava um moço bonito as moças chamavam “que pão” e os rapazes tinham como gíria do momento “falou bicho”, conforme o cantor Roberto Carlos. É claro que não me lembro disso, foi a professora Adalbrair que também me contou.
O que me intriga de toda a conversa que tive com a digna professora, é a mesma me relatar, que no seu tempo de infância, na cidade tinha o Cinema do seu Benone e era o lugar preferido da garotada. Só que com a chegada do progresso o cinema se foi, e nós da nova geração ficamos apenas vendo os filmes pela TV, que pena! No mais, afirmo e reafirmo que: amo minha Colorado querida! E viva o progresso!

Autor Thiago Pereira de Souza

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